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Juiz extingue ação por falta de “experts” para realização de perícia em vagina artificial
Publicado originalmente
por
Espaço Vital
Juiz extingue ação por falta de “experts” para realização de perícia em vagina artificial. O jornal inglês The Mirror preferiu ilustrar o caso mostrando uma montagem feita com mãos humanas.
A lista de especializações de peritos forenses é enorme hoje em dia, como mostra o saite Expert Witness. Mas não é – e provavelmente nunca será – completa. Falta no mercado, por exemplo, um “expert em vagina artificial” e “a contribuição desses profissionais na administração da Justiça pode ser indispensável” – como decidiu um juiz da Turquia.
Ele extinguiu um processo criminal contra dois cidadãos turcos, porque a Promotoria não conseguiu encontrar um “expert em vagina artificial” para “realizar uma perícia técnica e trazer luzes à corte” – como escreve na sentença.
O caso foi parar na Justiça da Turquia porque a publicação de “elementos gráficos obscenos” é proibida pela legislação turca. Mais de 81 mil saites foram bloqueados nos últimos anos pela Justiça, na Turquia, porque desrespeitaram a proibição. As informações são do portal Metro.
Ao extinguir a ação penal, colocando os acusados em liberdade, o juiz apenas os advertiu para que colocassem nas chamadas para as páginas dedicadas a esse produto, “uma advertência aos pais, para conter a curiosidade dos menores de idade”.
O websaite continuará no ar. Ao que se informa, tradicionalmente ele se dedica a vender lanternas e outros acessórios para dormitórios residenciais.
Para entender o caso
O Diretório de Telecomunicações da Turquia moveu uma ação criminal contra os dois turcos, com base nessa legislação e nas próprias regras.
O primeiro suspeito, identificado nos autos como Emre S., 26 anos, foi acusado de importar irregularmente “vaginas realistas”, em um lote de acessórios eróticos.
O segundo suspeito, identificado como Kadir P., foi acusado de publicar na Internet fotografias dos acessórios eróticos, entre os quais as das “vaginas realistas”.
No entanto, “a legislação turca não especifica que produtos, exatamente, devem ser considerados obscenos, nem traça algum tipo de fronteira entre produtos obscenos, quase obscenos ou não tão obscenos” – como escreve o magistrado. Numa tirada de humor, o juiz salientou que “não serei eu quem irá definir esses limites, porque não posso avaliar vaginas artificiais com base em meus próprios conhecimentos gerais”.
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