O falso perito em serial killers cuja mulher assassinada nunca existiu

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on pinterest
Pinterest

O falso perito em serial killers cuja mulher assassinada nunca existiu

Publicado originalmente

 

Por Leonor Riso

 

Stéphane Bourgoin construiu uma carreira à base da sua experiência com assassinos em série. Um coletivo online desmascarou-o e às suas mentiras.

 

Um dos maiores peritos em homicídios de França foi desmascarado por um coletivo online, que não revela a identidade dos seus membros. Stéphane Bourgoin, de 67 anos, é considerado o maior especialista em assassinos em série de França: os seus mais de 40 livros sobre o assunto venderam milhões no país e os seus documentários passaram na televisão.

 

Porém, em janeiro, Bourgoin recebeu um email que mudou tudo. O coletivo 4ème Oeil Corporation conduziu uma investigação chamada Serial Mytho (uma alusão a mitómano, ou mentiroso compulsivo) sobre as mentiras do falso especialista. Ao contrário do que alegava, não entrevistou 77 homicidas; não treinou na base do FBI em Quantico, EUA; nem a sua mulher foi assassinada.

 

Segundo Bourgoin, a sua mulher fora morta em 1976 por um homem que, apanhado dois anos mais tarde, confessou 12 homicídios. Agora, à imprensa francesa, Stéphane diz ter-se inspirado no caso de Susan Bickrest, que conheceu num bar no estado da Flórida, EUA. Bickrest foi morta em 1975 por Gerald Stano, autor de 41 homicídios de mulheres e que acabou executado em 1998.

 

 

Agora, Bourgoin pede desculpas. “Foram tretas com que avancei. Não queria que as pessoas soubessem a identidade real de uma pessoa que não era a minha companheira, mas alguém com que me encontrei cinco ou seis vezes em Daytona Beach, e de quem gostei”, relatou ao Le Parisien.

 

Ao Le Figaro, disse que sentia precisar de aconselhamento psicológico e que “todas estas mentiras são absolutamente ridículas, porque se nós objetivamente olharmos para o meu trabalho, penso que é suficiente só por si”. E porque mentiu? Sentia não ser suficientemente amado.

 

“Estou profundamente e sinceramente arrependido. Tenho vergonha do que fiz”, garante.

 

 

 

 

 

 

 

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on pinterest
Pinterest
Imagem padrão
PericiaBR
Artigos: 343